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Subordinando o nosso encontro ao tema do socialismo do futuro, os camaradas que o organizam não pretenderam decerto escrever mais um capítulo de futurologia, e ainda menos pensaram que tal tema possa ter ressonâncias de provocação. Antes de mais, a nós mesmos, socialistas presentes e do presente, num contexto histórico-cultural em que a ideia e a realidade do socialismo são aludidos e pensados pelo discurso dominante do Ocidente como precisamente, sem futuro. 
É claro que se pensasse que as perspectivas socialistas e o socialismo pertencem, no melhor dos casos a uma utopia generosa definitivamente desmentida pelas experiências históricas do nosso século que tentaram inscrevê-los na realidade, não estaria aqui se não velar um cadáver invocado com tanta complacência e ardor pelas carpideiras eufóricas do liberalismo universal, pregado com a evidência de solução incontornável, imposta pelas novas estruturas de produção hiper-capitalista. 
Eduardo Lourenço, Socialismo, que Futuro?
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